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Medicina dentária - na saúde bucal dos idosos

A importância dos cuidados bucais em cada fase da vida
Como sabemos, cada fase da vida demanda cuidados diferentes com a saúde.
É o caso, por exemplo, das crianças que, desde muito novas, já realizam as consultas de rotina com o odontopediatra para cuidar da saúde bucal. Mas como esse processo funciona com os idosos?
Atualmente, observamos o crescimento cada vez mais relevante da população idosa.Esse crescimento progressivo desafia a área da saúde a reconhecer as necessidades da pessoa idosa, exigindo cuidados que vão além do básico.
Isso significa atuar de forma especializada De modo a compreender mais profundamente essas necessidades e carências para, então, agir de maneira mais correta.
É esse o tipo de atenção proposta pelo Instituto . 
Assim, hoje você entenderá melhor a Medicina  dentária para idosos ; como suas áreas de abrangência e a importância da área para a saúde bucal da pessoa idosa. Confira!
O que é Medicina dentária para idosos?
Como dissemos,  a área  fornece tratamento especializado para pacientes da terceira idade. 

 Na medicina dentária para o idoso atua:
1. Planejamento multidisciplinar integral de sistemas e métodos para atenção ao paciente idosos 
3. Estudo do envelhecimento do sistema estomatognático, bem como suas consequências
4. Estudo, diagnóstico e tratamento de patologias bucais relacionadas ao idoso, incluindo as derivadas de terapias medicamentosas e de irradiação.
Em resumo, a medicina dentária tem como objetivo contribuir para o envelhecimento saudável por meio dos cuidados preventivos e curativos da cavidade bucal dos idosos.
Por que os cuidados com a saúde bucal na terceira idade devem ser melhor observados?
A terceira idade é uma das fases da vida que mais requer cuidados especiais com a saúde em geral.
A população idosa possui um perfil caracterizado com uma tripla carga de doenças.
Com relação à saúde bucal, as vulnerabilidades nessa idade também são grandes.
Estima-se que um grande número da população com mais de 60 anos convivem com a perda total ou parcial dos dentes e,utilizam próteses parciais removíveis ou próteses totais 
Além disso, essa é uma das idades mais acometidas pelas doenças periodontais, isto é, a inflamação da gengiva e dos tecidos de sustentação dos dentes.
A gengivite, por exemplo, primeiro estágio da doença periodontal, está entre as patologias crônicas com mais incidência entre os idosos
Esse fator se deve a diversas razões relacionadas ao processo da velhice, como a falta de destreza manual na escovação, a redução das defesas do sistema imunológico contra os microrganismos bucais e o envelhecimento das células do periodonto que torna a cicatrização mais lenta.
Já a gravidade da doença baseia-se na quantidade de placa bacteriana acumulada nas gengivas e no tempo que elas permanecem ali.
Fora isso, muitos outros problemas bucais podem ser observados nesta idade, como:
  • Perda de tonicidade da língua;
  • Diminuição da produção de suco gástrico;
  • Redução da sensibilidade gustativa;
  • Diminuição do fluxo salivar;
  • Lesões orais ocasionadas pelo uso de próteses dentárias;
  • Cárie de raiz.
Todos esses fatores apontam para uma necessidade maior na observação dos cuidados bucais da pessoa idosa.
Ressaltando a importância de um profissional que reconheça as particularidades e as enfermidades específicas que atingem a faixa etária, proporcionando condutas clínicas melhor planejadas.

Como a qualidade de vida dos idosos pode melhorar com o cuidado bucal?
Os problemas bucais relacionados à terceira idade são fatores que influenciam diretamente na qualidade de vida desses pacientes. Especialmente nos idosos, os problemas bucais podem impactar na fala, na alimentação e na autoestima.
Dessa forma, estar sob os cuidados de um dentista pode transformar a qualidade de vida desses pacientes.
Isso não se aplica só no tratamento de patologias orais, mas também aos pequenos cuidados . Como a sugestão do uso de escova elétrica, que diminui o esforço para escovar os dentes. Ou de escovas com cabos mais espessos, facilitando o manuseio.
Cada pequeno detalhe pode resultar em grandes diferenças e em mudanças consideráveis na qualidade de vida do paciente.